O que é o amor? Postado por Fernando Duarte , at 12:47, in

Você sabe o que é o Amor? Não?
Então me pergunte.
Pergunte-me e eu lhe direi tudo,
Porque ninguém mais do que eu
Pode saber o que é o Amor.
Pergunte-me e eu lhe direi que amei, amei...
Amei inconseqüentemente,
Amei incondicionalmente.
Quer mesmo saber o que é o Amor?
Então, espelhe-se em mim.
Olhe para meu semblante,
Analise o meu olhar.
Percebeu? Eu sou sereno,
Meus olhos estão sempre a brilhar.
Sabe por quê?
Porque quando tantos se perderam em desavenças,
Eu estava firme a amar, amar...
Ainda quer saber o que é o Amor?
Então, faça um poema,
Escreva uma canção;
Esqueça o que se perdeu,
Acolha o que já ganhou...
Viu? Foi tanto que a vida lhe deu a mim,
Que agora você já sabe o que é o Amor.
O amor é antes de tudo persistir...
mesmo que tudo diga não.
Não há ninguém, mesmo sem cultura,
que não se torne poeta quando o Amor
toma conta dele.

Fique comigo Postado por Fernando Duarte , at 10:53, in

Quando a noite tiver chegado
E a terra estiver escura,
E a lua for a única luz que veremos,
Não, eu não terei medo. Não, eu não terei medo
Desde que você fique. Fique comigo

Então querida, querida,
Fique comigo. Oh, fique comigo,
Oh, fique. Fique comigo,
Fique comigo...

Se o céu que vemos lá em cima
Desabar e cair
Ou as montanhas desmoronarem no mar
Eu não chorarei, eu não chorarei
Não, eu não derramarei uma lágrima,
Desde que você fique. Fique comigo

Quando você estiver com problemas, você não contará comigo?
Oh, conte comigo
Oh, você não ficará agora?
Conte comigo

 

 

Precipício Postado por Fernando Duarte , at 16:17, in

Como diria Shakespeare: "Sabemos o que somos, mas não sabemos o que poderemos ser". Na vida tudo tem um propósito, tudo tem seu tempo certo, e o meu tempo acabou por não acabar, sentimos, choramos, sorrimos, tudo para nos escondermos dentro de nós mesmos, assim que puder estarei a beira do precipício para observar se você continua por lá, ainda é cedo para lhe dar o meu amor! Posso lhe dar a minha sinceridade sem te pedir nada em troca, aplico-me a te procurar pelas ruas, pelas cidades, buscando por um momento em que você me dirá ainda dá tempo, e porque não hoje, agora! O tempo se foi como um trem que passa nos campos e se ouve o apito sem saber onde vai dar, estou aqui com meus pensamentos divididos por você, me surpreende a sua indecisão, me apavora a sua frieza como muros de fortaleza se mantém de pé, ainda consigo suportar suas indelicadezas por me encontrar em você e se perder em mim, podes me alcançar não irei para muito longe isso eu te garanto, como os pássaros que voam nos ventos da liberdade em busca de abrigo, assim sou eu em busca do seu abraço, ainda longe posso estar, sem pressa de chegar por tanto me afastar não consegui voltar, possuo um peito machucado pela paixão um coração afogado em dor, que me poderá fazer o homem? Se hoje encontrei a tua esperança sempre forte, você acabou de acabar com o que nem tinha começado, por mim é que vem toda essa desilusão, dias passam e passarão...  me contentarei sem a tua presença, marcante, colorida como tintas num quadro abstrato , sem dor sem medo, ainda possuo aquele beijo que em mim ficou gravado, me manter de pé é questão de sobrevivência, sonhei com você esta noite e como eram os jardins assim era tua beleza... me acostumei a escapar por becos e vielas, por atalhos que não me levaram de volta para o caminho, acho que me perdi por te perder, ainda sinto teu perfume... teus olhos... seu sorriso... me diga que não foi em vão, não posso voltar atrás, não posso mudar o que foi dito, foi sincero e verdadeiro, meus medos ficaram para trás, se você quisesse poderia reverter me pedindo perdão, mais isso tem um preço, acho que é caro demais para você não é? Meu mundo ficou vazio sem a tua quantidade, e por fim... A beira de um Precipício, diante de você, é assim que me sinto. A vista, o vento, a liberdade, o perigo, o frio na barriga, o prazer e a insegurança, o infinito horizonte a minha frente, como isso é bom, como isso dá medo. Algumas palavras, um passo, por menor que seja... Eu caio.