Eu
Postado por
Fernando Duarte
, at 13:58, in
Já fui louco, preso, solto. Sincero, magoei e fui magoado.
Fui corajoso, covarde, me desculpei tarde. Já me senti estrela, sol, chuva.
Chorei, procurei, não encontrei. Tentei, acreditei, acertei. Já pulei, sem
segurança, me arrisquei. Fui longe, mas queria estar perto. Fui pobre, rico,
estive aflito. Desisti, prossegui, caí, levantei. Fui plebeu como também já fui
rei. Vivi, aprendi, tornei a esquecer. Apaixonei-me, me envolvi, amei. Fiquei
só, solitário como um peixe fora do aquário. Despedi-me, cumprimentei, viajei.
Senti, sofri, sonhei. Percebi que o tempo transformou-me por dentro, e me fez
atento. Criei, imaginei que seria diferente. Mas tudo voltou a ser o que é e o
que sempre foi. Andei errante, me perdi, me encontrei. Fui doce, salgado. Fui
tolo, sensato. Fui à busca do que acreditei, fui intenso, frio. Fui inteiro
como também metade. Fui mentira, mas também verdade. Sendo assim me indaguei
quem eu sou? Descobri que; Fui, sou, serei o que DEUS me fez.
Loucos.
Postado por
Fernando Duarte
, at 10:19, in
Vejo você que sorri, que canta, que anda, que brilha, que
sonha. Seus gestos delicados, o modo como se expressa apressado. O som da tua
voz, meio rouca, meio doce, meio franca. Seu suspiro que entra em minhas
narinas e enche meus pulmões quando me beija. Um pensamento é suficiente para
me derreter entre meus lençóis. Um perfume suave e tenro toma conta do quarto
quando seu vestido cai, uma música toca ao fundo, lenta, plena, encanta. O suor
que teu corpo exala confirma a intensidade do momento, o tempo, alento,
descansa sobre nós. O espelho reflete, inerte, repele a cena de nossos corpos entrelaçados como um emaranhado de nós que não se desatam. Nosso fogo acelera nossos corações com
batidas simétricas, intrépidas, frenéticas. O jeito que você me olha, me beija,
me deseja, me faz toca-la, aperta-la, ama-la incondicionalmente.
Minha noite se faz tua
tua vida se faz minha
minha alma tocou a tua
e as duas se fezeram uma.
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